Agradecimentos da tese — pt3
Esta é a terceira e penúltima parte dos agradecimentos da minha tese, que começaram aqui.
Parece que este ano durou dois anos. Foi difícil aprender a não ser sugada pela política, que drenou nossa alegria e motivação. A instabilidade teve um papel importante na construção da Dra. Gracielle este ano, como o congelamento de editais, uma importante crise acadêmica e a boa instabilidade de me adaptar a um novo país.
Esta última começou com uma conversa, ainda em janeiro, com uma personagem importante deste ano, a Mathilde Besson. Esse coração enorme me mostra rapidamente quando eu não tenho nada a perder, me acolheu quando eu precisei, me ajuda quase todos os dias em coisas grandes e pequenas, e é uma honra poder trabalhar lado a lado com uma grande cientista como ela.
Os primeiros meses do ano foram bastante preenchidos com a melhor parça deste mundão, que me fez ouvir funk e Ariana Grande, que levou o IGNITE comigo exatamente para onde planejamos ano passado. Esse ano a gente se amou e quis se matar (mas não muito), o que me deixa muito feliz! Maria Letícia é firmeza demais e uma grande inspiração. E tá malhada.
Morar perto do Igor Mourão esse ano mudou bastante minha rotina, que ficou mais saudável (contraditoriamente, talvez?). Não tem agradecimento que baste para a pessoa que estava sempre do outro lado da linha quando eu mais precisava, que sempre tinha uma solução quando eu só tinha um grande nó na cabeça, que não me deixou me sentir sozinha na cidade onde eu descobri o que é solidão. O Igor não só torceu por mim e me incentivou, ele comprou minhas brigas também. Viajou comigo dentro dos livros que me deu, foi “fogos de artifício”. Espero que não faça falta por muito mais tempo.
O Julia CluBR foi uma aventura interessantíssima que ainda rende frutos. Agradeço ao time que levou o projeto comigo, principalmente Hélio e Karlo, e à galera que colou junto com a gente em Goiânia e Maceió.
Em maio eu achei que não poderia ficar mais feliz. O IGNITE Girls Camp foi do jeitinho que eu sonhei, e o que saiu de lá superou demais minhas expectativas! Agradeço imensamente a todas as participantes, a todo mundo do Hacienda, a VJ pixel pela ponte, e a todo mundo que colaborou com o incrível festival de divulgação científica que fizemos juntos na Av. Paulista. Foram alguns dos dias mais felizes da minha vida, talvez porque poucas coisas me fazem brilhar os olhos mais do que divulgação científica de rua. E por isso também o Soapbox Science foi uma das coisas mais engrandecedoras deste ano. Agradeço às organizadoras maravilhosas que me convidaram, me acolheram, me levaram à praia (!!!!) e ao Samba do Trabalhador quando eu estava prestes a me qualificar. Um refresco no meio da tensão. E, ainda sobre IGNITE, a edição Makers foi igualmente maravilhosa e supreendente! Agradeço ao pessoal do LILO Zone, às mulheres incríveis que acrescentaram demais ao nosso time (Laura e Sophia), à Sol, que colocou o coração na primeira oficina maker dela, a todos os participantes e ao time da Mozilla Science Lab que nos deu todo apoio desde o dia 01! Ah, e ainda teve o IGNITE Evolution em Maceió (obrigada, GESEB! ❤) e o IGNITE Pocket em Piracicaba: mil obrigadas~ a todo mundo que participou! Só é legal por causa de vocês! [=
Pablo Silva mais uma vez foi meu braço direito. Ele não sabe a falta que faz no meu dia-a-dia. Eu tenho mania de resolver tudo sozinha, de não querer dividir nada com ninguém, mas ainda bem que o Pablo não compra essa minha ladainha. Ele esteve comigo nos momentos mais difíceis desse ano, e eu fico feliz de ter estado presente na semana da defesa da dissertação dele. Ter meu nome nos agradecimentos dele me deixa muitíssimo honrada, e espero que a gente possa aprontar bastante no próximo ano ainda.
Agradeço ainda à Daisy, com seus abraços necessários, sua generosidade, sua calma e sua inspiradora rotina de ser melhor a cada dia. ❤ Ao Klein e ao André, de novo, por terem estimulado meus neurônios e pensado comigo. Ao Marco Túlio pelos conselhos e brainstorms fora de hora que foram extremamente importantes esse ano. Ao Thiago Rangel pelo importantíssimo apoio, sensatez e acolhimento (espero não decepcioná-lo!). À Paola, que me fazia morder a língua quando eu achava que não precisava conversar (mas precisava, sim!). Ao Marcos V. C. Vital pela parceria alimentada pelas ideias mais malucas da academia brasileira, pelo constante incentivo e por estar presente nas conquistas e nas tensões. [=
Eu agradeço à Poisot Family toda semana, praticamente, mas fica aqui o registro: eu não acredito na sorte que eu tenho por ter sido acolhida por essas pessoas incríveis, por poder trabalhar diariamente com alguns dos cientistas que eu mais admiro e aprender tanto, todos os dias, com cada um deles. Não sei que tipo de contingência leva à formação dessa comunidade, e não sei como eu vim parar aqui, mas está dando muito certo. Espero contribuir o máximo que eu puder e espero poder ser parte dessa família por muitos e muitos anos. Agradeço principalmente a Tim, Andrew, Mathilde, Eva, Daphnée, Gabriel e Francis. ❤
Ao Fábio, pelas horas intermináveis de prosa que me tiraram um pouco do meu mundo alienado, pela companhia, amizade e confiança.
Guidoni, pedacinho de âncora, fico feliz por poder agradecer a ele mais uma vez. Sempre me ajudando a segurar essa e qualquer barra.
Gaio, o bônus desse ano, que me deu várias dicas de sobrevivência e me presenteou com sua amizade.
Luciano, pelos puxões de orelha e pelo cuidado, sempre se fazendo presente, e pelo apoio nos meus projetos paralelos.
Agradeço ao Diogo, com quem atravessei altos e baixos, mas sempre aprendendo bastante. Obrigada pelos sequestros, pelo incentivo e pelos áudios felizes.
Ah, também agradeço às crianças que participaram comigo do Skype A Scientist: elas não têm ideia do quanto foram importantes para eu não jogar tudo pro alto!
À Sávia, musa inspiradora, por ter compartilhado comigo pedacinhos da vida, por ter entendido mais que eu o que estava acontecendo em agosto e por ter estado comigo naqueles momentos tão confusos de alegria e tristeza.
E, obviamente, Pai, Mãe, Irmão, Irmã e suas respectivas famílias, sem os quais nada disso faz sentido. Aos meus sobrinhos, razão do meu viver, injeção de ânimo, maior justificativa de qualquer trabalho que eu faço ou farei um dia. Essa tese é parte de um esforço para que eles vivam em um mundo melhor.
